
As regiões de Jales, São José do Rio Preto e Araçatuba registram mais da metade dos casos de leishmaniose visceral do estado de São Paulo em 2025, conforme os dados do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo a Saúde, foram 14 casos registrados no estado de São Paulo em 2025, sendo 9 na região.
Veja abaixo os números do noroeste paulista:
- 6 casos na região de Araçatuba (2 em Araçatuba, 1 em Turiúba, 1 em Castilho, 1 em Birigui e 1 em Andradina)
- 2 casos na região de Jales (os dois em Santa Fé do Sul)
- 1 caso na região de São José do Rio Preto (em Votuporanga)
Ainda segundo a Secretaria Estadual de Saúde, em 2024, no total, foram 45 casos da doença no estado de SP, sendo 27 casos do noroeste paulista: 20 na região de Araçatuba, 4 na região de Jales e 3 na região de São José do Rio Preto.
Prevenção e combate a doença
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Leishmania chagasi.
A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito, conhecido como mosquito-palha, picam cães ou outros animais infectados, e, depois, picam o homem, transmitindo o protozoário.
Sintomas da leishmaniose em humanos:
- Febre;
- Perda de peso substancial;
- Inchaço do baço e do fígado;
- Anemia.
Se não for tratada, a doença pode ser fatal em 90% dos casos.
Sintomas da leishmaniose em cães:
- Emagrecimento;
- Vômitos;
- Fraqueza;
- Queda de pelos;
- Crescimento das unhas;
- Feridas no focinho, orelhas e patas.
Cuidados contra a doença
Não existe uma única forma de prevenção contra a leishmaniose. Por isso, são necessários alguns cuidados:
- Eliminar possíveis criadouros do mosquito-palha, como retirar matéria orgânica do quintal e não deixar lixo acumulado;
- Limpar ambientes que tenham fezes de animais;
- Usar coleira repelente para cachorros;
- Implantar telas nas janelas quando o bicho fica dentro de casa;
- Evitar passeios noturnos com os animais. Ao anoitecer, o mosquito apresenta maior atividade.