Universitários realizam atendimentos humanitários nas aldeias indígenas de Dourados-MS

Depois de uma viagem de aproximadamente nove horas, saindo de Urânia-SP, os Jovens Universitários de diversas faculdades, sendo a maioria

Religião Edivaldo Mella Janasco em 12 de julho, 2018 13h07m

Depois de uma viagem de aproximadamente nove horas, saindo de Urânia-SP, os Jovens Universitários de diversas faculdades, sendo a maioria do Estado de São Paulo e agentes da Pastoral Universitária da Diocese de Jales, chegaram em Dourados-MS, para a 8ª Missão UNIVIDA, assessorados pelo Padre Eduardo Alves de Lima, da Diocese de Jales.

Os Missionários foram acolhidos pela Diocese de Dourados, Autoridades civis e indígenas, que agradeceram o retorno da missão, e afirmando a grande necessidade e importância desta ação humanitária para as pessoas que habitam na reserva indígena.

Após o café da manhã os jovens descarregaram um caminhão baú que veio carregado de doações, como alimentos, roupas, sapatos, brinquedos, entre outros, que serão utilizados durante os dias da missão e no final é distribuído as famílias.

No primeiro dia os jovens também montaram seu acampamento na escola Tengatuí Marangatu e conheceram a aldeia indígena, ficando livres para realizarem visitas.

Os atendimentos aos indígenas, com as turmas de odontologia, enfermagem, medicina, entre outros, e até pedagogos que trabalharam com as crianças, iniciaram no domingo, com muitos trabalhos e lugares distintos, como aldeias e acampamentos indígenas distantes da escola onde os alunos permanecerão durante a semana da missão.

A condição dos povos indígenas é precária, vivem na margem da sociedade, sofrem o preconceito, não possuem uma qualidade de vida. A falta de atenção a este povo é grande, não há assistência que possa atendê-los com dignidade.

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Com a falta de atenção e compreensão de sua cultura, os nativos são condicionados a viver esta precariedade. Muitos tentam sua vida na cidade, porém muitas vezes não são bem recebidos. Outras pessoas que não fazem parte das tribos indígenas também acabam entrando na cultura indígena, e muitas das vezes não respeitando, levando a violência.

Muitos jovens indígenas não possuem mais o interesse de continuar sua cultura, aprender sua língua, e suas tradições, o que acaba prejudicando a continuidade.

Próximos da Aldeia existe a casa de missão das Irmãs da Consolata, que ajudam as famílias indígenas a se tornarem independentes, com formações e promoção da vida humana. Muitas mulheres aprendem a fazer pães, artesanatos, corte e costura, dentre outras atividades que favorece uma economia familiar. As crianças também não ficam de fora, tem aulas didáticas, de línguas indígenas, violão, entre outros.

O Padre Giuliano Todesco, da Diocese de Jales, auxilia também na Casa de Missão, através de doações vindas da Itália, que proporcionou a construção de cinco salas, a reforma do salão, 10 banheiros, casas para os indígenas, máquinas de costura e tantas outras ações.

A Missão continua até a próxima sexta-feira, dia 13 de julho, com os atendimentos humanitários aos povos indígenas.

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